Cidade do Porto, o charme incontestável de Portugal

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Navegar é preciso!

Escolhemos Porto para terminar nossa viagem. Na verdade, foi o Paulinho quem escolheu. Confesso que não era uma das minhas prioridades (talvez o Marrocos?), mas como somos uma dupla, sempre tentamos conciliar os desejos dos dois. E seja feita a vontade do Paulinho. Portugal, lá fomos nós!

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Porto!!!

Acho que muita gente aqui já deve ter passado pela situação de ser contrariado e depois ver que a opção do amigo era tão legal, tão legal que você promete mil vezes pra você mesmo que nunca mais será teimoso na vida.

Diferentemente dos nossos trajetos anteriores, sair de Barcelona e chegar em Porto por meio de transportes alternativos (leia-se ônibus) não era tão simples, tampouco barato. Abrimos mão da aventura e compramos as passagens de avião (também nada baratas) na TAP. Descobrimos na hora do checkin que a rota seria operada pela Portugália. Ok, tanto faz, as duas eram novidade pra gente. E foi aí que começou a viagem no menor avião que já andamos na vida.

Éramos aproximadamente 30 passageiros aguardando para embarcar. O voo já estava mais de uma hora atrasado. E então chegou o belezinha: minúsculo, parecia um jatinho particular (tá bom, é um pouco de exagero da minha parte, mas ele era realmente bem pequeno).

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Portugália – menor avião de toda viagem!

Quando entramos, mais uma surpresa: ele era tão baixinho que o Paulinho precisava abaixar a cabeça para andar no corredor que dividia de um lado a fileira com duas poltronas e de outro lado, a fileira com uma só poltrona. Ao todo eram 15 fileiras com 3 poltronas cada: 45 passageiros a bordo. Era praticamente um avião particular. Mesmo naquele apertamento, o voo foi ótimo (desconsiderando o atraso) e chegamos na maior tranquilidade.

“Bem-vindo a Porto”, dizia alguma placa na chegada. Gente, de verdade, não tem como não ser bem vindo em um lugar que fala a mesma língua que você, depois de tantos meses na pindaíba da mímica e do inglês improvisado. Ouvir um “boa tarde” da mocinha do guichê… não tem preço. É muito interessante pensar sobre como a língua é um traço muito forte da nossa identidade e como ela é capaz de nos fazer sentir em casa (mesmo longe de casa).

Conseguimos dar uma boa melhorada no nosso inglês, arranhamos bonitinho no espanhol e garanto que ganhamos de muita gente aqui no “Imagem e Ação”, mas o português… Como foi libertador falar nosso idioma. Conseguíamos discutir o cardápio com o garçom, negociar direitinho nas lojas, entender o que diziam as capas das revistas de fofoca e ler todas as explicações em museus e monumentos históricos.

Mas isso não quer dizer que escapamos do “choque cultural”. Dá só uma olhada nessa placa!!!!!!!!

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Aluguer de viaturas

Aluguer… Essa foi a melhor. Mas temos também autocarro (ônibus), fiambre (presunto), presunto (bacon), casa de banho (banheiro), gelado (sorvete), calça de canga (calça jeans), camisola (camiseta de manga comprida), frigorífico (geladeira) e por aí vai… Mas, fiquem tranquilos, que o trânsito de brasileiros é tão grande por lá que eles entendem tudo o que falamos.

Agora, falando de Porto. Ela é a segunda cidade mais importante de Portugal, depois de Lisboa que é a capital, claro. Hoje tem quase 240 mil habitantes e 41 km2. A importância histórica de Porto também é incontestável, pois foi nela que D. Pedro IV (o nosso D. Pedro I) venceu a batalha que libertou Portugal das mãos do absolutismo do seu irmão, o rei D. Miguel. D. Pedro é um heroi nacional, mas nem todo mundo (especialmente os mais jovens) sabe que ele viveu a maior parte da vida dele aqui no Brasil e que ele também foi o responsável pela nossa Independência.

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Um d. Pedro e duas Pamelas

E pra não frustar nossas expectativas, Porto nos recebeu com suas ladeiras íngremes e super simpáticas. Imaginem como foi fácil carregar nossa mochilas, que nesta altura já pesavam quase 20 quilos, até nosso hotel. Andávamos, parávamos, respirávamos, chorávamos (rsrs, essa é por minha conta, mochileiro que é mochileiro não chora em perrengue não), mais um pouco de força, subíamos… e foi assim até tocarmos a campainha do hotel: um predinho super simples, de três andares e sem elevador!!! Mas, felizmente, nosso quarto ficava no primeiro andar e só precisamos subir um lance de escada.

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Ladeiras, escadas…

Nossa identificação com Porto foi imediata. Cada esquina preservada em sua arquitetura, cada rua de paralelepípedo, cada monumento que reconhecíamos. E a comida… Ahhhhhhh, a comida portuguesa. Recebemos tantas indicações sobre o que comer e beber em Portugal, que o país mais parecia um paraíso da alimentação.

E a cada refeição, nos sentíamos mais abençoados. Sardinhas assadas, Francesinha (sanduíche de pão de forma com linguiça, ovo, carne e um molho um pouco apimentado), peixe assado na brasa, bacalhau gratinado, bolinho de bacalhau, pastel de Belém, pastel de Santa Clara, vinho verde, Ginginha (licor típico) e o mais clássico de todos, o vinho do Porto. Sem dúvida, a culinária mais gostosa de toda a viagem, e que ficou guardadinha para o final só esperando para nos dar o golpe certeiro.

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Como não se perder nesse paraíso?

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Muito, muito charme

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Bacalhau gratinado, servido aos domingos, e vinho vede no “Pedro dos frangos”.

Que sotaque difícil tem o pessoal de Porto. Parece que eles engolem as vogais, as consoantes, juntam tudo e falam, sempre ”à gritaria” como nós, rindo um montão, não tem mesmo como não se sentir em casa.

Planejamos cinco dias em Porto, mas foi só começar a subir a primeira ladeira que começamos a sentir saudades antecipadas. Cinco dias é muito pouco. Além das muitas coisas interessantíssimas para se fazer por lá, o clima da cidade é maravilhoso. Mesmo que você não queira fazer nenhum passeio, nem conhecer nenhum atração turística, a cidade vale muito, muito a pena. Que pena que só ficamos cinco dias… 🙁

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Arquitetura portuguesa…

Nós ficamos em um hotelzinho bem perto da estação São Bento de metrô, bem no centro da cidade. O lugar é ótimo, super perto de tudo, mas bastante barulhento à noite, porque tem um restaurante bem embaixo do prédio que fecha tarde da noite e os clientes ficam na calçada fazendo a maior bagunça, que só acaba depois das 2h da manhã. Mas tem muitas outras boas opções por perto. Quem quiser um lugar mais tranquilinho e de fácil acesso também, pode optar por ficar do outro lado da ponte, na Vila Nova de Gaia.

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Região da Estação São Bento

Como Porto é uma cidade bem pequena e com ruas super charmosinhas, é bem fácil caminhar pela cidade sem rumo e sem se perder, deixando tempo livre para admirar as casinhas mais lindas de azulejos, para conhecer as mais variadas lojas de vinhos e para tomar um café em uma das muitas cafeterias da cidade.

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Coleção pedrinhas de azulejo

Entre a estação de metro São Bento e a estação Bolhão, dá pra perder fácil um dia todo. Começando pela Praça da Liberdade, na Avenida dos Aliados. Rodeada de prédios históricos, em uma das pontas se encontra a Câmara Municipal.

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A duas quadras dali, está o Mercado do Bolhão, o mercado mais famoso da cidade. Embora não muito grande, dá pra encontrar algumas especiarias portuguesas. A parte de cima do mercado é praticamente uma feira, cheia de verduras, frutas e legumes; e a parte de baixo, além dos peixes e outros quitutes, encontramos souveniers, vinho e artesanato. Normalmente, os preços costumam ser mais altos nesses mercados, mas este caso acabou se provando o inverso, principalmente no quesito souveniers. Então, aproveitem!

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Mercado do Bolhão

Falando em compras, duas quadras mais pra frente, está a Rua Santa Catarina. O paraíso das compras em Porto. A rua é na verdade um calçadão cheinho de lojas de tudo e um shopping (que leva o mesmo nome) com algumas lojas famosas, como C&A e Fnac, ale’m de um pequeno shopping que leva o mesmo nome que tem uma loja da marca de maquiagem Kiko.

Quase no final da Santa Catarina, pertinho da Rua Passos Manuel, fica o Café Majestic. onde você pode terminar a sua tarde tomando um café bem chiquetoso ou uma sangria de champanhe, que nossa amiga Elaine indicou pra gente. Quando chegamos no café, havia uma pequena fila de espera, sempre ela. E, como queríamos cruzar o rio naquele dia, optamos apenas por entrar no prédio para vê-lo por dentro, mas acabamos não ficando para o café (mas, o faremos em outra ocasião, com certeza). A decoração interna é super bonita e lembra a época majestosa do império, assim como também os preços.

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Café Majestic

O outro lado da Praça da Liberdade também está cheio de atrações hiper bacanas e que nós chegamos a ir mais de uma vez. Começando pela Torre dos Clérigos, que fica no alto de uma ladeira e que compõe um cenário super charmoso com aqueles bondinhos antigos que ainda resistem bravamente na cidade.

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Torre dos Clérigos

É uma região bastante turística e não é nada difícil ficar se batendo com outros mil brasileiros por ali. Ali pela região, também estão o Museu de História Natural (que nós não visitamos) e o Centro Português de Fotografia.

 

 

 

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Mais bondinhos

Centro Português de Fotografia

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O prédio é uma antiga prisão, muitíssimo bem conservado, com suas portas de madeira e grades originais. As exposições de fotografia ficam divididas em 2 andares e, pelo que entendemos, elas são itinerantes. As exposições são bem montadas e as fotografias lindíssimas.

 

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Centro Português de Fotografia

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É também pertinho da Torre dos Clérigos, na Rua Cândido Reis, que acontece aos sábados uma feirinha super bacana de artesanato. O mais legal dessa feirinha é que os vendedores adoram conversar e explicar tudo sobre o que eles fazem. Ficamos tão encantados com o trabalho de um casal que utiliza retalhos de couro para fabricar bolsas e carteiras, que acabamos até comprando uma carteira pra mim. 🙂

Duas ruas pra cima da Cândido Reis, fica a Livraria Lello, uma das livrarias mais gracinhas que eu já vi. Além da ser uma super tradição na cidade, a livraria é uma atração turística das mais concorridas!!! Dezenas de grupos de turistas entram para conferir a maravilhosa escada vermelha que divide a livraria em dois andares.

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Livraria Lello

Fica muito difícil de ficar lá dentro com esse tanto de gente, até porque o espaço é pequeno e não é possível ver nem os livros expostos. Não é possível tirar fotos dentro da livraria, mas eles abrem uma exceção das 9h às 10h da manhã. Nós não sabíamos dessa exceção e ficamos sem as fotos, mas como fomos conhecê-la à tarde em compensação, não encontramos muitos turistas dentro, o que nos permitiu ficar mais tempo e observar um pouquinho dos livros também.

A Igreja das Carmelitas, famosa pela sua parede repleta de azulejos azuis (lindos!) fica nessa região também, no caminho entre a Lello e a Praça Carlos Alberto. Terminada em 1628, em 2013 ela foi classificada como patrimônio nacional.

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Igreja das Carmelitas

A Praça Carlos Alberto também abriga uma pequena feira de artesanato, mas a praça é mais conhecida pela vida noturna, que nós tentamos bravamente conhecer, mas que não rolou. Chegamos todo empolgados para uma noitada e demos com a cara na porta. Era terça-feira (viajante não liga muito pra essa coisa de dia de semana e final de semana, mas às vezes é bom ficar atento) e talvez essa seja a resposta para nossa frustração.

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Praça Carlos Alberto

Seguindo adiante pela rua da Cedofeita, à direita fica a rua Miguel Bombarda. Taí um lugar misterioso. Tínhamos lido altas resenhas sobre essa rua, que é a rua das galerias de arte. Vimos que existiam obras de arte lindas e artistas super à vontade para conversar sobre elas.

Existe até uma página do Facebook para avisar as pessoas sobre os horários das exposições e tudo o mais. Conferimos tudo certinho e fomos pra lá três vezes, isso mesmo, três vezes, e não fomos bem sucedidos em nenhuma delas. Em todas as nossas tentativas (dias diferentes, horários diferentes), todas as galerias estavam fechadas. Inclusive, uma casa de chá que também fica na rua e que foi muito recomendada. Ou seja, deve ser demais, mas a gente não conseguiu conferir. 🙁

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Rua Miguek Bombarda vazia, vazia…

Porto é banhada pelo Oceano Atlântico do lado oeste e pelo Rio Douro ao sul. Do outro lado do rio  fica a charmosíssima Vila Nova de Gaia. Saindo do centro de Porto em direção ao sul e ao Rio Douro, é imprescindível passar pela rua das Flores, uma rua cheia de lojinhas, bares e casinhas muito lindas para admirar. Descendo a Rua das Flores, bem perto ficam um miradouro, umas ruelas bem estreitas ligadas por uma escadaria e o mercado Ferreira Borges do lado esquerdo. Nós adoramos vielas e escadarias, então preferimos descer por ali. Mas, do lado direito da rua da Flores, na rua Mouzinho Silveira tem o Museu de Arte Sacra e Arqueologia e a Sé Catedral (sim, Porto tem uma Catedral da Sé também).

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Uma das muitas vielas charmosas de Porto

Eis que depois de tantas escadarias, chegamos a Rua Cais Ribeira, a beira-rio do lado de Porto, ao lado da Ponte Luís I. É lá que ficam as casinhas coloridas que sempre aparecem em quadros e fotos da cidade. Como em toda a cidade, mais um lugar pra lá de charmoso e agitado, à noite principalmente, quando os restaurantes estão cheios, os músicos estão na rua, as barraquinhas de artesanato montadas e uma galera que senta na calçada para passar a noite tomando vinho, olhando a ponte iluminada e jogando conversa fora. Que difícil ir embora de um lugar desses. <3

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Na Cais Ribeira

A Rua Cais da Ribeira é tão bacana que passamos por ela quase todos os dias, durante o dia e durante a noite. Em um dos dias, fomos visitar o Palácio de Cristal, um jardim um pouquinho mais afastado dali e decidimos voltar caminhando pela Rua Monchique, que também fica na beira do rio até a Rua Cais Ribeira.

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Foto clássica na Cais Ribeira

Fomos explorando o lugar, descendo e subindo escadas, tentando fotografar alguns dos muitos pássaros que voam o dia todo por ali. Passamos pelo Museu dos Transportes e Comunicação e pelo Museu do Vinho do Porto, mas já estavam fechados e não conseguimos visitar. E, pra quem estiver bem empolgado na caminhada, pode seguir direto, passar por baixo da ponte e chegar na Muralha Fernandina.

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Perto da rua Cais Ribeira

A Ponte Luís I liga a cidade do Porto a Vila Nova de Gaia e é possível cruzá-la a pé pela parte de cima ou pela parte de baixo. Chegando pela parte de cima do ponte, nos deparamos com mais escadas e uma super ladeira em zigzag para descer.

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Ponte Luis I

E depois de tanto descer, escorregar, bater o joelho, chegamos ao pote de ouro: as vinícolas. No nosso caso, acabamos nos entretendo tanto na descida e tirando tanta foto que chegamos lá embaixo já na hora de fechar e não experimentamos os vinhos ali.

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Vinícolas

O que nos obriga, praticamente, a voltar para Porto, rsrs. Ah! Quem não tiver muita disposição de descer a pé, pode usar o teleférico. O preço é um pouco caro, mas é possível comprar um ingresso combinado para visitar uma das vinícolas (e talvez, desta forma, valha a pena).

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Vinícolas em Vila Nova de Gaia

Aquela parte de Vila Nova de Gaia é um chuchu, toda delícia também. Conforme vai anoitecendo, as luzes brancas vão acendendo e fica tudo mais bonito. Jantamos em um restaurante super legal ali na beira do rio (juro que eu quis lembrar o nome, mas não consegui) e comemos o bacalhau da casa, que estava divino, na falta de uma palavra melhor.

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Vila Nova de Gaia

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Vila Nova de Gaia

Na volta para Porto, paramos várias vezes para fotografar, antes e depois da ponte, aquele cenário encantador: as duas cidades, uma de amarelo, outra de branco, dividas pelo rio e ligadas pela ponte. Se não tivesse tão fria aquela noite, teríamos passado muitas horas ali, sentados na grama, tentando captar o máximo possível daquela lindeza de lugar.

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Porto <3

Por fim, fomos até o Largo da Lapa, um pouquinho mais distante do centro para visitar a igreja onde está guardado do coração de D. Pedro I. Eu sei, eu sei que alguns de vocês vão dizer: “mas o coração dele não está enterrado aqui no Brasil junto com o corpo dele?”. Então, não!

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Igreja da Lapa, onde está guardado o coração de D. Pedro I do Brasil (IV de Portugal)

Ele pediu para que o coração ficasse em Porto e assim foi feito. Hoje, ele está guardado na Igreja da Lapa e são necessárias 6 pessoas para acessar o coração. O último brasileiro autorizado a ver o coração foi Fernando Henrique Cardoso, em uma visita que fez a Portugal quando era presidente do Brasil.

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Igreja da Lapa

Já planejados para nossa volta à cidade: o Museu e os jardins de Serralves (museu gratuito no domingo de manhã), a Casa da Música, o Jardim do Passeio Alegre (bem na junção do oceano com o rio) o Parque da Cidade, qualquer praia da costa. Também queremos explorar com mais calma Vila Nova de Gaia e cidade de Matosinhos. Fica a dica pra quem estiver indo pra lá!

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Nosso último vinho verde.

Mas, quem estiver indo pra Porto prepare-se para se apaixonar total e completamente pela cidade. É daqueles lugares que você quer chegar com a mudança toda, pra ficar. História, cultura, natureza, comida, praia.. a lista não acaba mais. Uma surpresa das mais incríveis para terminarmos a viagem.

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Praça da Liberdade

E foi em Porto que terminamos nosso mochilão. Felizes e saudosos de tudo o que vivemos e vimos, de todas as experiências memoráveis, de todos os perrengues que nos arrancaram gargalhadas, de toda comida apimentada, do frio, do calor, dos dias de preguiça e das noites que nunca terminavam. Voltamos, prontos para as próximas experiências. 😉

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Porto

Como chegamos: avião de Barcelona
Quanto custou: 175 USD/pessoa
Quanto tempo levou: 2h15 horas
Gasto médio/dia: 75 USD/pessoa
Depois de Porto: Brasil

Onde nos hospedamos: Flor de Bragança
Quanto custou: 55 USD/dia

Dicas

  • Não deixe de experimentar qualquer prato do cardápio do restaurante Pedro dos Frangos. Sugestão: eles servem um bacalhau gratinado aos domingos que é sensacional de gostoso.
  • Porto não tem uma rede de metrô muito ampla, mas é eficiente. Liga o aeroporto (que fica em uma cidade vizinha) ao centro e também conecta algumas cidades da região metropolitana.
  • Aos domingos, muita coisa está fechada na cidade. Se sua ideia é fazer compras durante a viagem, programe-se para ir ao shopping neste dia. Nossa sugestão é o Norte Shopping, que fica bem perto da estação Sete Bicas do metrô.
  • Para quem quiser tentar a visitação às galerias na Miguel Bombarda, o horário de funcionamento segundo eles é das 12h às 20h.

Obrigada por ler! <3

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