Réveillon na Paulista. Pela primeira vez depois de 7 anos

Depois de 7 anos morando em São Paulo, finalmente criamos vergonha na cara e fomos pro meio da galera fazer a contagem regressiva na avenida mais famosa do Brasil. Nossa primeira vez no Réveillon na Paulista. Também foi a primeira vez que passamos a virada de ano sozinhos. Tradição, nossas famílias sempre se reúnem e nunca conseguimos abrir mão do evento, mas neste ano estávamos decididos e não nos arrependemos. Foi super bacana.

Réveillon na Paulista

Réveillon na Paulista

Chegamos perto das 20h30. Fomos caminhando em direção ao palco, inicialmente pela calçada (no piloto automático), mas então nos demos conta de que não é sempre que se pode caminhar pela Avenida Paulista, pela avenida e não pela calçada. Sem nenhum problema, conseguimos chegar perto o bastante do palco para ver os cantores e longe o bastante da multidão enlouquecida lá da primeira fila.

Como eu não gosto muito de ficar esmagada no meio da multidão, conforme as pessoas iam se aglomerando, a gente ia caminhando para trás. Até o momento em que não conseguimos mais enxergar os cantores, a não ser pelo telão, que era de alta definição. Mas tudo bem, nem sou tão fã assim do Kim Lírio e do Fiuk. Ficamos por ali, conversando, dançando músicas que a gente nem conhecia e observando as pessoas. Todo mundo na paz. Muita criança, idosos, famílias inteiras. Namorados de todas as idades, grupos de amigos. Realmente, o clima estava ótimo.

Os shows, que começaram perto das 19h, não foram lá aquelas coisas. Não para o nosso gosto exatamente, mas o clima estava gostoso que até perdoamos. Pra ninguém ficar curioso, subiram no palco os finalistas do The Voice, a banda Strike, o grupo Art Popular e o Michel Teló. O Fiuk e a Adriana Colin (que fazia umas propagandas no Faustão) apresentaram o evento, mas confesso que achei a dupla bem franquinha.

De acordo com os números oficiais, aproximadamente 2 milhões de pessoas viram a queima de fogos junto com a gente. Alguém pode estar preocupado com segurança. Bom, eu também estaria (como estava, de fato). Mas nesse sentido, a organização trabalhou pesado: mais de 3000 policiais e seguranças particulares espalhados pelas redondezas, as avenidas de acesso à Paulista tinham controle de entrada e todas as pessoas eram revistadas. Além disso, não era permitido entrar com garrafas, objetos cortantes, nem guarda-chuva.

Controle de acesso na Alameda Campinas
Controle de acesso na Alameda Campinas

Todos os restaurantes/lanchonetes/bares da avenida estavam fechados, claro. Mas aí é que entram as barraquinhas de pastel, mini pizza e cachorro quente pra salvar a pele da gente. E já que não era permitida a entrada de bebidas, barraquinhas de bebidas também não faltaram.

Perto da meia-noite, o Michel Teló chamou os outros convidados e começamos a contagem regressiva. 10…1! Eeeee!!! Feliz Ano Novo!!! Todo mundo se abraçando, aquela avenida enorme completamente abarrotada de gente… Tentávamos enxergar o fim dela e tudo o que víamos eram mais pessoas chegando.  Foi tão legal ver aquele mar de gente, completamente sem fim.

A então aguardada queima de fogos começou logo em seguida, mas não foi tão bonita quanto a nossa expectativa. Achamos que os modelos (posso falar modelos?) escolhidos não eram super legais (em sua maioria, eram os mais simples que a gente conhece) e também porque eles estouraram os fogos em cima do palco e, por conta dos altos prédios da Paulista, não conseguimos enxergar todos eles de longe. Com sorte, acho que vimos metade do show.

De lá mesmo, da avenida, ligamos para a família, matamos um pouquinho da saudade e desejamos que 2015 seja de muita saúde, alegria e muito amor.

Valeu Réveillon na Paulista. Valeu pela festa segura e divertida. Valeu por mais um receio que se foi. Valeu por ter virado o ano na cidade que aprendi a amar. Valeu 2014, você foi demais!

Réveillon na Paulista
Réveillon na Paulista

 

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