Trabalhar e estudar no exterior: em que países é possível?

Parece que o bichinho do intercâmbio vem picando muita gente por esse Brasilzão afora. E cada vez que eu leio uma mensagem no blog ou no meu email de alguém me pedindo mais informações sobre intercâmbio, eu fico super, super feliz!

Porque fazer intercâmbio mudou a minha vida. Bom, eu já escrevi aqui sobre como eu decidi fazer o meu e aqui já escrevi sobre como foi fazer intercâmbio em Londres. É… parece que já falei um pouco sobre esse assunto aqui no blog, hehe.

Dica: participe do melhor grupo do Facebook sobre intercâmbio para estudar inglês no exterior. É só clicar aqui.

Estudar no exterior_Londres
Só os amigos que eu fiz valeram a viagem

Mas uma perguntinha básica vem assombrando muita gente, principalmente agora com a super alta do dólar, do euro e da libra: onde é possível trabalhar e estudar no exterior?

Mais do que compreensível. Até um tempo atrás, quando o dólar estava 2,30 e a libra 4,80, quem pretendia estudar por poucos meses, não se preocupava tanto assim com trabalho. Muitas vezes, a pessoa juntava o suficiente para se dedicar apenas aos estudos. Mas agora… Agora tá bem mais difícil!

Além do que, é super bacana trabalhar ao mesmo tempo em que se estuda: dá pra fazer ainda mais amigos, praticar o idioma e aprender mais sobre a cultura local.

Trabalhar e estudar no exterior Inglaterra
Trabalhar e estudar no exterior – Inglaterra

E por isso eu existo e por isso estou aqui: para ajudar meus queridos leitores a encontrarem respostas para suas perguntas, pra dizer que nem tudo está perdido e que há sim, há alternativas, e muito legais, diga-se de passagem.

Então, aqui neste post você vai encontrar 1) os países em que é possível trabalhar e estudar inglês ao mesmo tempo, 2) as principais cidades onde você poderia estudar, 3) como solicitar o visto e 4) custo de vida em cada país.

E então? Está pronto pra tirar seu intercâmbio do papel?

Pronto para trabalhar e estudar no exterior?

#1 Em que países é possível estudar inglês e trabalhar ao mesmo tempo?

A permissão de trabalho remunerado para estudantes de língua inglesa é uma concessão que vive mudando. Em alguns momentos, é possível, mas em outros (principalmente quando a economia está ruim), deixa de ser.

No momento, Austrália, Nova Zelândia e Irlanda são os países que permitem aos estudantes de cursos de inglês trabalharem legalmente durante o curso.

Na Austrália e Nova Zelândia os cursos devem ter a duração mínima de 16 semanas e os estudantes podem trabalhar por 20 horas/semana durante o curso e 40 horas/semana nas férias.

Na Irlanda, a partir de 20 de Janeiro de 2016, o visto de estudo e trabalho para cursos de inglês terá a duração mínima de 8 meses (6 meses de curso e 2 meses de férias), reduzindo a permissão atual que é de 12 meses.

Além disso, é preciso também comprovar que o estudante tem capacidade financeira para se sustentar durante o curso. Essa comprovação é fator fundamental para conseguir o visto, mesmo que seja possível trabalhar durante o curso.

Fale aqui com a melhor agência de intercâmbio do mundo. Bora transformar seu sonho em realidade? 

 #2 Quais as principais cidades para estudar inglês nesses países?

Na Irlanda

  • Dublin, Cork e Galway

Na Austrália

  • Sydney, Melbourne e Brisbane

Na Nova Zelândia

  • Auckland

#3 O que é necessário para pedir o visto nesses países?

O primeiro passo pra quem quer trabalhar e estudar no exterior, independente do país escolhido, é checar se o curso está registrado nos órgãos oficiais de cada país.

Pra te ajudar, coloquei os links aqui embaixo, olha só:

Irlanda: http://www.intregister.ie/current.html

Austrália: http://cricos.education.gov.au

Nova Zelândia: http://www.nzqa.govt.nz

Provavelmente, a Irlanda é o país mais fácil para um estudante brasileiro fazer um curso de inglês e trabalhar ao mesmo tempo, e isso pode ser facilmente comprovado pelo alto número de brasileiros nas escolas do país.

Veja abaixo, algumas informações importantes sobre os vistos.

Visto de estudante na Irlanda

Para conseguir o visto na Irlanda, o estudante deve apresentar a quantia mínima de 3.000 Euros em conta corrente, ter seguro saúde e estar com o curso 100% pago. O valor de 3.000 Euros é apenas uma base, o que eles vão olhar na verdade é se você tem dinheiro para se manter durante todo o período do curso.

Veja neste link , um guia com todas as informações que um estudante precisa ter para aplicar para um visto de estudo na Irlanda.

Veja aqui mais informações sobre o visto de estudante na Irlanda.

Visto de estudante na Austrália

Na Austrália e Nova Zelândia a quantia que o estudante deve ter na conta é mais alta, porém o extrato bancário usado para a aplicação do visto pode ser em nome do pai, mãe ou outro parente próximo. Além disso, seguro saúde para todos o tempo do curso e exames médicos são obrigatórios na aplicação do visto de estudos e trabalho.

Quem vai viajar com dependentes pode estender o visto para eles também. Inclusive, se houver alguma criança com idade entre 3 e 17 anos, e o pedido de visto for superior a 3 meses, a criança deverá ser matriculada em uma escola australiana.

Achei o site oficial para estudantes estrangeiros na Austrália. É bem bacana e está em português. É só clicar aqui.

Veja aqui mais informações sobre o visto de estudante na Austrália.

Visto de estudante na Nova Zelândia

As regras para conseguir visto de estudante na Nova Zelândia são as mesmas regras para visto na Austrália. Normalmente, a validade do visto de estudante é proporcional ao tempo do curso.

Este aqui é o site oficial para estudantes estrangeiros na Nova Zelândia. Está em inglês.

Veja aqui mais informações sobre o visto de estudante na Nova Zelândia.

intercâmbio

#4 Qual o custo de vida nesses países?

Trabalhar e estudar no exterior também requer planejamento financeiro. Mudanças simples no dia a dia podem fazer uma super diferença no seu intercâmbio.

Bom, mas nunca é fácil calcular o “custo de vida”. Isso porque cada pessoa tem seu próprio estilo de vida e suas preferências de locomoção, alimentação e moradia. Mesmo assim, eu vou tentar fazer um cálculo básico, considerando o mínimo necessário para viver um mês na Austrália, nova Zelândia e Irlanda.

Esse é o mínimo, tá gente? Mas, dependendo do bairro onde se quer morar, dos lugares onde se quer comer, essa conta pode facilmente duplicar, triplicar, etc.

O que eu considerei na pesquisa:

  • estadia em casa de família
  • uso de transporte público
  • alimentação básica
  • mês com quatro semanas

Ah! Não está incluso o valor do curso, certo?

Infográfico_EstudarnoExterior

Eu pesquisei todos os valores nos sites abaixo. Se você tiver interesse em aprofundar a sua pesquisa, super recomendo. São muito bons.

Irlanda (http://www.expatarrivals.com/ireland/cost-of-living-in-ireland)

Austrália: http://www.studyinaustralia.gov.au/brazil/brazil

Nova Zelândia: https://www.newzealandnow.govt.nz/living-in-nz/money-tax/comparable-living-costs)

Além dos links que eu indiquei, o Numbeo oferece muita informação atualizada sobre custo de vida em várias cidades do mundo. Embora seja em inglês, é bem tranquilo de entender.

Pulo do gato 1: Se, ao invés de você morar em uma casa de família, você dividir o apartamento com outros estudantes, o valor mensal pode cair até 30%.

Pulo do gato 2: Se você procurar pelas atividades gratuitas nas cidades, ao invés de só querer fazer as atividades pagas, seus custos com entretenimento podem diminuir bastante também.

E acho que ficamos por aqui. Espero que esse post tenha te ajudado a ver é possível manter o sonho do intercâmbio, mesmo em períodos de real desvalorizado. É possível sim trabalhar e estudar no exterior.

E lembrando que você pode contar sempre comigo pra te ajudar a realizar o seu sonho de estudar inglês em vários países do mundo! Fale comigo por aqui.

Se você tiver dúvidas, sugestões e dicas, é só escrever pra mim nos comentários ou enviar email para: pamelapiazentin@gmail.com.

Obrigada por ler! <3

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